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sexta-feira, 8 de junho de 2012

yayoi kusama: love forever



“Minha arte é uma expressão da minha vida, sobretudo da minha doença mental, originária das alucinações que posso ver. Traduzo as alucinações e imagens obsessivas que me atormentam em esculturas e pinturas.”

A artista japonesa, Yayoi Kusama, nasceu em março de 1929 e, ainda hoje, aos 83 anos, trabalha ativamente. Segundo Yayoi, desde a infância ela sofre de alucinações. Sua mãe era uma mulher de negócios e jamais aceitou a veia artística da filha, chegando a agredi-la fisicamente diversas vezes por causa disso. Numa espécie de fuga, ela passou a expressar, usando guache, aquarela e tinta a óleo, as bolinhas ou pontos do infinito, conforme a denominação da artista.


Aos 27 anos, Yayoi vai para os Estados Unidos, onde trabalha com grandes nomes da Arte Moderna e Contemporânea como Andy Warhol, Joseph Cornell e Donald Judd. A artista realiza diversos happenings, denominados love forever, contra a guerra do Vietnã.


Em 1973, devido ao agravamento de seu transtorno obsessivo, retorna ao Japão. Lá, interna-se em um hospital psiquiátrico onde vive até hoje, por vontade própria, apesar de usar seu apartamento, há poucos minutos do hospital, como ateliê.



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