“Minha
arte é uma expressão da minha vida, sobretudo da minha doença mental,
originária das alucinações que posso ver. Traduzo as alucinações e imagens
obsessivas que me atormentam em esculturas e pinturas.”
A artista japonesa, Yayoi Kusama, nasceu em
março de 1929 e, ainda hoje, aos 83 anos, trabalha ativamente. Segundo Yayoi, desde
a infância ela sofre de alucinações. Sua mãe era uma mulher de negócios e
jamais aceitou a veia artística da filha, chegando a agredi-la fisicamente
diversas vezes por causa disso. Numa espécie de fuga, ela passou a expressar,
usando guache, aquarela e tinta a óleo, as bolinhas ou pontos do infinito,
conforme a denominação da artista.
Aos 27 anos, Yayoi vai para os Estados Unidos,
onde trabalha com grandes nomes da Arte Moderna e Contemporânea como Andy
Warhol, Joseph Cornell e Donald Judd. A artista realiza diversos happenings, denominados love forever, contra a guerra do Vietnã.
Em 1973, devido ao agravamento de seu transtorno
obsessivo, retorna ao Japão. Lá, interna-se em um hospital psiquiátrico onde
vive até hoje, por vontade própria, apesar de usar seu apartamento, há poucos
minutos do hospital, como ateliê.
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