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segunda-feira, 16 de abril de 2012

eva hesse: serial art ou arte mata 2

Eva Hesse (1936-1970)


"Arte e trabalho e arte e vida são muito conectadas e minha vida inteira foi absurda" 

"Não há uma coisa em minha vida que não aconteceu ao extremo - saúde pessoal, situações familiares, econômicas... absurdidade é a palavra chave... Tem a ver com contradições e oposições. Nas formas que eu uso em meu trabalho as contradições estão certamente lá. Eu sempre estava atenta que deveria levar ordem contra caos, pegajoso contra massa, enorme contra pequeno, e eu tentaria achar os opostos mais absurdos ou opostos extremos". 


Eva Hesse, judia alemã, escapou dos campos de concentração em 1939, quando fugiu com sua irmã para Amsterdã. Depois de dois meses em um orfanato, Hesse e sua irmã foram resgatadas pelos seus pais. Em 1946, Hesse perdeu sua mãe num suicídio, acontecimento que provocou uma grande angústia e uma depressão, temas que Hesse explorou continuamente em sua arte. 


No início dos anos 60, a artista, a partir da observação de materiais abandonados, passou a experimentar novos processos escultóricos com fios de tecidos, fios elétricos e painéis de madeira, ocupando uma particular participação de valor no desenvolvimento da arte internacional dos anos 60, na Alemanha.


Em 1969, Hesse descobriu um tumor no cérebro, passou por três cirurgias, antes que morresse em maio de 1970, com 34 anos. A obra de Eva Hesse era vista, naquele momento, sempre filtrada pelas circunstâncias trágicas de sua vida e de sua morte precoce. 

Durante a doença, Hesse desenvolveu uma parceria com seus assistentes, dessa forma, tornou-se possível dar continuidade a sua arte até o fim de seus dias.


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