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segunda-feira, 12 de março de 2012

ambientes: land art, fluxus, povera e antiforma

Wheel - Robert Morris - 1971

            A partir dos anos 1960, as preocupações ecológicas e sociais são incorporadas à arte. Os ambientes naturais e artificiais passam a fazer parte de várias propostas artísticas: land art, fluxus, povera, antiforma, entre outras. Há uma conscientização de que tudo que afeta a natureza também nos afeta. E, ainda, por influência da fenomenologia, cresce o interesse pelas vivências dos sujeitos situados de maneira casual nos ambientes.
            A land art, segue a direção do abandono dos marcos dos museus e das galerias e desloca suas obras ao contexto natural onde são realizadas: montanhas, desertos, mar e, até mesmo, as cidades.

Spiral Jetty - Robert Smithson - 1970

            O fluxus, cujos objetivos são mais sociais que estéticos, tenta transformar qualquer coisa ou ação em obra arte.

Street cleaning - fluxus - 1966

            A arte povera incorpora materiais biológicos às obras de arte, numa espécie de observação das reações de suas propriedades físicas e químicas. 

Tappeto natura - Piero Gilard - 1966

            Nos Estados Unidos, acentua-se o aspecto de simbiose do trabalho processual pós-minimalista, ou antiforma. Segundo Robert Morris, criador da antiforma, o que essa arte ataca é a noção racionalista de que a arte é um produto acabado. Para ele, o que a arte tem nas mãos são materiais mutáveis que não precisam chegar a um ponto finalizado. 

Untitled - Robert Morris - 1970

            Todas essas formas de arte tendem a considerar o espectador na situação estética, social e ambiental das coisas e provocar posicionamentos e reflexões críticas. Apesar da importância do material, elas não se fixam somente no material físico, seu fim e suas propriedades intencionais tendem para a arte conceitual.

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