Wheel -
Robert Morris - 1971
A
partir dos anos 1960, as preocupações ecológicas e sociais são incorporadas à
arte. Os ambientes naturais e artificiais passam a fazer parte de várias
propostas artísticas: land art, fluxus, povera, antiforma, entre outras. Há uma
conscientização de que tudo que afeta a natureza também nos afeta. E, ainda,
por influência da fenomenologia, cresce o interesse pelas vivências dos
sujeitos situados de maneira casual nos ambientes.
A
land art, segue a direção do abandono dos marcos dos museus e das galerias e
desloca suas obras ao contexto natural onde são realizadas: montanhas,
desertos, mar e, até mesmo, as cidades.
Spiral
Jetty - Robert Smithson - 1970
O
fluxus, cujos objetivos são mais sociais que estéticos, tenta transformar qualquer
coisa ou ação em obra arte.
Street
cleaning - fluxus - 1966
A
arte povera incorpora materiais biológicos às obras de arte, numa espécie de
observação das reações de suas propriedades físicas e químicas.
Tappeto
natura - Piero Gilard - 1966
Nos
Estados Unidos, acentua-se o aspecto de simbiose do trabalho processual
pós-minimalista, ou antiforma. Segundo Robert Morris, criador da antiforma, o
que essa arte ataca é a noção racionalista de que a arte é um produto acabado.
Para ele, o que a arte tem nas mãos são materiais mutáveis que não precisam
chegar a um ponto finalizado.
Untitled
- Robert Morris - 1970
Todas
essas formas de arte tendem a considerar o espectador na situação estética,
social e ambiental das coisas e provocar posicionamentos e reflexões críticas.
Apesar da importância do material, elas não se fixam somente no material
físico, seu fim e suas propriedades intencionais tendem para a arte conceitual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário