Coca Cola Plan (1958)
Robert Rauschenberg (1925-2008)
A década de 1960 costuma ser apontada como o momento da passagem do modernismo, que se enceraria com o expressionismo abstrato, para o pós-modernismo, que se iniciaria com a pop art. Mas, na verdade, no entorno dos anos 1960, muitas tendências existem paralelamente: realismo social, expressionismo abstrato, pop art, op art, minimalismo, nouveau réalisme, tendências construtivistas russas, além dos primeiros vestígios da arte processual.
Apertado no meio de tudo isso, aparece o artista americano Robert Rauschenberg. Este artista, inicialmente associado ao neodadaísmo e, posteriormente, à pop art tenciona os limites da pintura e da escultura, bem como os limites entre o cotidiano e a arte, com suas pinturas combinadas.
Para o artista, seguindo uma linha objetual oposta à futura “arte como ideia como ideia”, de Kosuth, ou arte conceitual, os materiais são mais importantes do que as ideias, pois estes o colocam em contato com o desconhecido. Rauschenberg usa com freqüência, em suas assemblages, materiais industrializados, garrafas de coca-cola, pássaros empalhados, embalagens etc.
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